Gubi

Muitas vezes em todo o processo de construção da nossa casa de sonho olhamos para a iluminação da sala como algo que pode ficar para depois… Big mistake! Um bom projecto de Design de Interiores inclui a colocação da iluminação de forma assertiva, que vai permitir aos espaços tornarem-se mais funcionais, práticos e valorizados esteticamente. Para as Salas de Estar, é ainda necessário criar um ambiente confortável e relaxante uma vez que é um espaço de convívio ou descanso.

Então o que faz a diferença na iluminação da sala? Estar pensada como um elemento de design, que enquadra e envolve as nossas ideias decorativas e transforma os ambientes!

1 - TEMPERATURA / COR - KELVINS

Os Kelvins são a medida que indica a cor ou temperatura da lâmpada e variam geralmente entre os 1000K e os 10000K. Quanto menor forem os kelvins a luz será mais quente e amarela, mais relaxante e aconchegante por natureza. Já no seu oposto a luz será azulada e fria o que torna os ambientes mais distantes. Para terem uma ideia, 2000K é a cor da chama de uma vela, e cerca de 6000K a luz que nos é transmitida pelo sol.

Para a iluminação da sala a escolha deverá recair sobre as cores quentes e amareladas uma vez que são zonas da casa que convidam ao relaxamento e boa disposição. Não necessitam de todas terem os mesmos Kelvins, mas a escolha deverá recair entre os 1000K e 6000K.

2 - FORMAS DE INCIDÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO

Philips Lumens

A luz na sala deve estar distribuída de forma a iluminar todos os pontos de interesse ou trabalho, referindo à iluminação ambiente e funcional. Mas podemos criar algum drama com uma iluminação pontual direccionada para alguma peça de destaque, como um quadro ou uma escultura.

Aqui é importante que a temperatura e a intensidade do fluxo luminoso, medido pelos Lumens, sejam diferentes de luminária para luminária, pois caso toda a luz seja igual esta sensação de sombras e brilhos diferentes, assim como os destaques que pretendemos fazer, não se efectiva.

 

 

 

Ângulos Lâmpadas

Quando queremos destacar alguma peça, a luz deve ser focal e directa, com um fluxo luminoso generoso, ou seja, a lâmpada deve ter mais Lumens e se possível terem baixo ângulo de abertura para ser mais facilmente direccionada. A luminária deve estar colocada de forma quase frontal para promover uma maior sombra e drama.

Por outro lado quando queremos apenas distribuir a luz pelo espaço, esta poderá conter menos Lumens e a lâmpada ter um ângulo mais aberto tornando a luz mais difusa.

3 - TIPOLOGIA DE LUMINÁRIAS

São infindáveis as escolhas que temos nos dias de hoje no que se trata de candeeiros… Sejam eles de parede, tecto, mesa, chão,… No entanto para além das questões meramente estéticas e de design que são sem dúvida importantes, devemos ter em atenção os objectivos em termos de luz para determinados espaços.

Se estamos a falar de um espaço de leitura, o candeeiro deverá ser direccionável e ter um abajur fechado que permita dirigir o feixe de luz e tornar a luz mais directa. Se por outro lado queremos apenas uma luz ambiente o candeeiro poderá assumir qualquer forma. A forma do abajur ou do design do candeeiro vai influenciar a forma da incidência da luz, se directa ou indirecta, se mais difusa ou mais focal.

E agora? Falta alguma luminária em algum espaço? A cor das vossas lâmpadas é a adequada a este espaço tão querido por todas as famílias? As peças de destaque brilham em todo o espaço? Esperamos ter ajudado e aguardamos os vossos feedbacks!